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SP: Secretário-geral da CSPB e presidente da Fessp-Esp, participam do XXII Congresso da Fasderbra

por Katia Rodrigues
 
A Federação Sindical dos Servidores dos Departamentos de Estradas de Rodagem do Brasil – Fasderbra realizou, entre os dias 20 a 22/11, seu XXIII CFIS – Congresso Federativo Interestadual Sindical. Na oportunidade, foram debatidos temas relacionados à dívida pública, Previdência Social, o futuro do meio sindical e o cenário político para 2019. Mais uma vez a Confederação dos Servidores Públicos do Brasil – CSPB reuniu conjunto de dirigentes da entidade para colaborar com compartilhamento de conhecimentos e propostas para fortalecimento da Fasderbra.


 

Entre integrantes da diretoria executiva e secretarias da CSPB, participaram do evento o secretário-geral da entidade, Lineu Mazano; a diretora Kátia Rodrigues, Nilton Borges Ramos, Carlos José Bueno, Carmen Lúcia Bin, Claudete Ribeiro Cavali e demais dirigentes da própria Fasderbra, no Hotel Dan In, centro de São Paulo.
 Na mesa de abertura o presidente da Fasderbra e também diretor da CSPB, Adolfo Garrido, José Alberto Coutinho, Nilton Borges e o professor Ruy Brito, saudaram os convidados agradecendo a participação no evento. Na sequencia, as lideranças realizam a prestação de contas de 2018.


 
Com o tema “Dívida Pública e a Previdência que Queremos” a Auditora Fiscal da Receita Federal e Atual Coordenadora do Núcleo São Paulo da Auditora Cidadã da Dívida, Carmen Cecília Bressane, explicou com detalhes sobre a DRU (Desvinculação da Receita da União) que passa da 20 para 30% o desconto; a DEM (Desvinculação de Estados e Municípios) com 20% da arrecadação destinada para pagamento da dívida pública ao invés das despesas primárias. A palestrante denunciou que 39,7% do orçamento federal é destinado para juros e amortização da dívida, sendo apenas 25,46% para destinado para Previdência Social. A auditora fiscal alertou que o “regime de capitalização” que estão querendo implantar no país terá reflexos sociais devastadores assim como foi no Chile, com aumento da desigualdade social, baixos valores de benefícios, e pouca cobertura do sistema de previdência.
 

Na palestra do professor de Formação Político-Sindical, Erledes Elias da Silveira, abordou com o tema “O Futuro do Meio Sindical”. Erledes relatou que atualmente o país possui 12.400 sindicatos reconhecidos e outros 4.000 não reconhecidos pelo MTE. Na ocasião o especialista afirmou que a única maneira de manter o movimento sindical vivo é com trabalho nas bases, tarefa indispensável para todas as entidades do sistema confederativo como Sindicatos, Federações, Confederações e Centrais Sindicais. Após a devastadora “reforma” trabalhista e a retirada da contribuição sindical compulsória, as entidades que não mostrarem trabalho em suas bases, alertou Erledes, irão sucumbir.
 
No último dia do evento, o secretário-geral da CSPB, Lineu Mazano, abordou o tema “O Cenário Político para 2019”. Na oportunidade o líder sindical provocou reflexão junto aos participantes: “Precisamos admitir os erros cometidos das lideranças partidárias e sindicais, não realizando ações mais efetivas. O capital devastou o movimento sindical por décadas, chegando ao seu apogeu. Em 2019 seremos obrigados a conviver com um Congresso mais conservador, um cenário, sem medo de errar, mais complicado que o atual. Existe uma perspectiva real de redução dos salários de servidores públicos, diminuição do Estado, bem como a retirada de direitos seguirá a tendência de multiplicar retrocessos em efeito cascata. Os líderes sindicais precisam fazer uma reforma interna e pontuar seus caminhos, suas ações, e se reinventar de uma forma que o trabalhador(a) na base consiga entender a importância de uma entidade sindical e o papel do dirigente na sociedade”, concluiu Lineu.
 
 Fonte: Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos no Estado de São Paulo – Fessp/Esp
 

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